A mandala, palavra em sânscrito que significa simplesmente círculo, ou círculo mágico, é uma representação geométrica da dinâmica das relações entre o homem e o cosmos. Sua estrutura de combinações variadas de círculos, quadrados e triângulos em torno de um centro - serve para organizar visões religiosas do mundo, sistemas cósmicos e simbólicos ( como a astrologia, tarô e o I ching), assim como fatores desordenados de nossa psique.
Na pintura, no desenho ou mesmo tridimensionalmente, como nas construções de cidades e santuários, ela foi amplamente utilizada pelas mais variadas culturas desde tempos remotos. Nas civilizações orientais, sobretudo de tradição hindu, ela é utilizada para consolidar o ser verdadeiro que existe dentro de cada um, ou para favorecer a meditação profunda que conduz o homem a uma relação de harmonia com o cosmos e os deuses.
A contemplação da mandala deve trazer paz interior e a sensação de que a vida voltou a ter sentido. E apesar de ter origem nas religiões orientais, nada impede que ela seja utilizada pelas mais diversas crenças como elemento de decoração, tendo em vista sua beleza estética, ou como simples brinquedo ou passatempo.

Possibilidades

A mandala possui incalculáveis possibilidades de formas. Utilizando algumas combinações é possível contar histórias inteiras ilustradas com suas formas.
A história a seguir é um exemplo. Basta construir com a mandala as imagens correspondentes às palavras em destaque enquanto a história é contada.

O começo de tudo

No princípio era o NADA o VAZIO...
Deus criou o CÉU e a TERRA
que deu origem ao nosso MUNDO...
Um mundo que gira e se divide em duas partes:
O BEM e o MAL, o CERTO e o ERRADO
O DIA e a NOITE, o HOMEM e a MULHER
que UNIDOS podem criar uma nova VIDA
simbolizada pelo ÁTOMO.
Este mesmo ÁTOMO, está contido
na matéria do DISCO-VOADOR
nas pétalas de uma FLOR ou
na poeira atômica de uma BOMBA
se a BOMBA explodir...tudo
volta ao NADA e VAZIO que era no princípio.